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Foto do escritorBianca Rosenthal

Consumidor emocional inteligente

Atualizado: 7 de jun.

De uma forma sucinta, consumidor é toda pessoa que adquire bens de consumo (produtos e serviços), alguém que faz compras, que consome.

O profissional de marketing trabalha para atrair o consumidor a adquirir o produto apresentado. Isso é feito através de recursos audiovisuais, levando o consumidor a ter desejo sobre o produto oferecido.

Vamos ao supermercado ou a uma loja e escolhemos aquilo que queremos comprar.

Algumas pessoas podem ser compulsivas por compras. Mas, normalmente, uma pessoa em sã consciência não adquire um produto estragado ou danificado.

Olhamos a qualidade do produto, o prazo de validade, as informações nutricionais, as informações sobre a utilidade, as garantias, etc., pois queremos comprar produtos bons e saudáveis para consumo próprio e de nossas famílias.

No mundo das emoções devemos agir da mesma forma. Comprar somente aquilo que nos faz bem.

Questões como o congestionamento do trânsito, problemas no trabalho, notícias televisivas ou pela internet, ofensas gratuitas, entre outras, podem tirar o nosso sono e nos fazer sofrer, remoer mágoas, nos deixar irritados, angustiados.

Não podemos comprar toda e qualquer ofensa. Temos que aprender a filtrar, a respirar por alguns instantes antes de dar uma resposta diante de uma provocação.

É necessário dar um choque de lucidez nos nossos pensamentos perturbadores.

Para fazer isso, precisamos treinar a nos controlar. Não é fácil, mas é possível. Não existe fórmula mágica, mas sim autoconhecimento, disciplina e paciência.

Uma das brilhantes frases de Augusto Cury que gosto é a seguinte: “O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema a emoção”.

Não leve para casa aquilo que não te pertence. Se alguém te ofender e você não aceitar a ofensa, a pessoa que o fez é que fica com ela e terá que lidar com a questão.

Filtre. Apesar de ter bastante coisa boa acontecendo no mundo, as tragédias sempre ganham destaque nos noticiários.

Claro que existem coisas ruins e temos que nos informar a respeito, nos insurgir, enfrentar.

Porém, coisas boas existem também. Devemos levar para frente projetos que deram certo. Resgatar a humanidade, a generosidade, a solidariedade.

Pense num supermercado de emoções. Coloque só o que é bom no carrinho. Produto estragado, sujo, danificado, diga não, obrigado! Não leve lixo para sua casa. Certamente gostamos de nossas casas limpas e perfumadas. No reino das emoções deve ocorrer o mesmo. Devemos remover a sujeira diariamente, limpar, arejar.

É certo que não podemos deixar de sentir emoções, inclusive as que não são agradáveis, mas podemos decidir o que vamos fazer com elas. Deixá-las nos dominar ou não. Os pensamentos é que geram os sentimentos, as emoções. Que seus pensamentos sejam bons!

Termino com um pensamento de Anthony Robbins: “Assuma o controle das suas emoções mais consistentes e comece conscientemente e deliberadamente a remodelar a sua experiência diária de vida”.


Bianca Rosenthal

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