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Foto do escritorBianca Rosenthal

A arte de se reinventar

Atualizado: 7 de jun.

Nos dias de hoje a arte de se reinventar é muito importante. Adaptar-se às mudanças é fundamental.

Numa conferência recente que estive presente achei bastante oportuna uma colocação de um dos palestrantes: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”

Pense num conceito, mesmo que alguém que já o criou. Mas pense nisso de outro jeito, de uma forma que possa encantar e chamar a atenção do público-alvo.

No mundo competitivo em que vivemos muitas vezes o talento não é suficiente. O talento deve ser atrelado à criatividade.

Na realidade sempre foi assim. Os melhores alunos nem sempre se tornaram os melhores profissionais, enquanto os mais criativos sim.

O pensamento lógico (racional) é o mais pobre dos pensamentos. O pensamento criativo se caracteriza principalmente pela originalidade da ideia. E todos nós temos potencial para pensar de modo criativo.

O pesquisador e fisiologista húngaro Albert Szent-Györgyi, Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina disse a respeito da criatividade: “Criatividade consiste em ver o que todo mundo vê e pensar o que ninguém ainda pensou.”

Acredito que para desenvolver melhor o pensamento criativo é preciso aprender a desaprender, abrir a mente e liberar-se de antigos hábitos, despir-se de preconceitos, para poder exploração o imaginário.

Com pouco muito se pode fazer. Pode ser uma tese, uma animação, uma ideia nova de arte ou de decoração.

Não importa seu ramo de atuação, procure criar sempre, faça a diferença. Ofereça o seu melhor e explore seu potencial.

Comece idealizando. Tudo precisa de um começo. Pesquise muito. Identifique seus pontos fracos e trabalhe os mesmos.

Se seu ramo é o comércio, a prestação de serviços ou qualquer outro não importa. Qual é o seu diferencial? Ou o que você tem de melhor para que seu cliente te escolha e não escolha o concorrente?

A velocidade das mudanças assusta. Se não nos adaptarmos ficaremos para trás.

Somos bombardeados com um turbilhão de notícias, ideias e conceitos, não raras vezes também com informações falsas. A arte da dúvida fortalece a criatividade.

Diante desse quadro temos que repensar o novo modelo de trabalho. Nesse aspecto, como advogada e especialista em Direito do Trabalho, o que tenho visto através de pesquisas é que, as máquinas não substituem os homens, mas fazem com estes tenham que trabalhar de forma diferente.

Exemplo disso é que nos países mais desenvolvidos em termos de robótica, os índices de desemprego são muito baixos.

É aí que entra a questão da criatividade, do saber adaptar-se às mudanças, da especialização, do oferecer algo que ninguém oferece.

De certo a revolução tecnológica mudou o perfil da sociedade, que enfrenta diversos desafios, dentro os quais, explorar a criatividade é de extrema relevância.

Do ponto de vista pessoal temos que pensar na criatividade como estratégia para se viver melhor e garantir a empregabilidade.

Em meio a tudo isso, os indivíduos precisam gerenciar suas emoções, outra questão de extrema importância.

Para concluir, acredito que devemos estimular a criatividade, juntamente com a gestão da emoção, pois uma mente sã pensa muito melhor e de forma criativa. Assim, também temos que entender melhor os bastidores da mente, gerir a ansiedade e combater o estresse, para nos reinventarmos com qualidade de vida.

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